Resumo de História AV1 3º Trimestre

Ooi pessoal! Aqui está, mas um resumo, e esse está bem grande, então estudem bastante e leiam o livro, das páginas 185 até 200, mais ou menos.

História

1.       Constatar como se deu a trajetória de ascensão política de Napoleão Bonaparte:

Após o golpe de 10 de novembro de 1799, chamado 18 Brumário, o poder do Diretório foi substituído pelo governo do consulado, estabelecendo uma nova ordem na França.

O jovem general Napoleão assumiu o cargo de 1º Consul. Pouco tempo depois, fortalecido politicamente por sucessivas vitórias militares, tornou-se imperador, legitimado por um plebiscito. Dois anos mais tarde, na catedral de Notre Dame, em Paris, Napoleão tornou-se Napoleão I, coroando a si mesmo, imperador da França – em vez desse ritual ser feito pelo Papa para deixar claro que o Estado não se submetia à Igreja.

2.       Identificar as principais realizações do governo napoleônico:

Como governante, Napoleão confirmou a distribuição de terras promovida pela Revolução Francesa e realizou obras públicas de grande porte, como a drenagem de pântanos e a construção de pontes, de redes de estradas e de canais. Reformou o sistema de impostos e fundou o Banco da França.

A educação mereceu atenção especial. Durante seu governo, grande parte das aldeias e cidades francesas ganhou escolas públicas elementares, onde as crianças aprendiam que deveriam amar seu imperador e obedecer a ele, além de rezar por sua segurança.

O imperador centralizou o governo em Paris e criou o Código Civil Napoleônico, que regulamentou a propriedade privada, mas também revelou preocupação com a família, destacando a importância da autoridade do marido sobre a mulher e filhos.

Também houve uma concordata que impôs o domínio do Estado sobre o clero: os bispos passaram a receber pensões do governo e a serem nomeados pelo imperador, e não pelo papa.

3.       Identificar os principais fatores do declínio político de Napoleão Bonaparte:

Em 1812, o Império Napoleônico atingiu sua extensão máxima, porém a população dava sinais de que já não suportava os custos, tanto em dinheiro como em vidas humanas, das sucessivas guerras. A insatisfação popular aumentou nos últimos anos do governo, quando as más colheitas resultaram em uma crise por escassez de alimentos em todo o império.

Aproveitando-se da crise interna do Estado francês, Inglaterra, Áustria, Prússia, Rússia e Suécia organizaram uma coligação, que venceu a França em 1813, na Batalha de Leipzig. Paris foi invadida e o imperador foi deposto.

Aprisionado em Elba, uma pequena ilha, Napoleão organizou uma tropa e voltou a Paris. Foi recebido com entusiasmo e reassumiu o trono em 1815. Governou pouco mais de três meses, até que novamente ocorreu a coligação que o havia deposto.

A derrota definitiva dele ocorreu na Batalha de Waterloo, na Bélgica, quando o exército coligado de ingleses e prussianos pôs fim à sua política imperialista e ao seu poder político na França. Ele foi obrigado a abdicar de vez do cargo de imperador e foi exilado na ilha de Santa Helena, onde viveu sobre rigorosa vigilância até sua morte, em 5 de maio de 1821.

4.       Caracterizar o Congresso de Viena e a Santa Aliança:

Congresso de Viena: entre 1814 e 1815, representantes das potências que derrotaram Napoleão reuniram-se em Viena. Eles pretendiam devolver ao continente a estabilidade abalada pela Revolução Francesa e pelas guerras napoleônicas. Planejavam recuperar as fronteiras europeias tais como eram antes do governo de Napoleão e elaborar um acordo de paz. Defensores dos privilégios da nobreza monárquica queriam reestabelecer o Antigo Regime. Os líderes do Congresso de Viena estabeleceram dois princípios a serem seguidos: o princípio da legitimidade, que determinava que as dinastias reinantes no período pré-revolucionário deveriam ter de volta seus tronos e territórios que possuíam até 1789, e o princípio do equilíbrio de poder, que estabelecia que as forças vencedoras teriam o direito de obter novas possessões fora da Europa e manter aquelas que já controlassem, como recompensa pela participação nas batalhas contra o imperador francês.

Santa Aliança: criada em 1815, com o objetivo de garantir a realização das medidas aprovadas durante o Congresso de Viena. A Santa Aliança dedicou-se a combater revoltas liberais na Europa e interferiu na política colonial dos países ibéricos, pois era favorável à recolonização das colônias americanas. Porém, não conseguiram cumprir seus principais objetivos, pois era tarde, o liberalismo já havia começado em todo continente europeu e americano.

5.       Identificar o contexto que antecedeu e resultou, em 1808, na fuga da Família Real para o Brasil:

A estratégia da transferência da corte para a colônia era uma forma de preservar o poder monárquico da família Bragança, evitando que ocorresse em Portugal o mesmo que na Espanha e em outros reinos, onde os governantes foram feitos reféns do imperador Napoleão.

Desse modo, o príncipe regente D. João, acompanhado de sua mãe, a rainha D. Maria, e de membros da corte, sob proteção da Marinha britânica, deixou Lisboa em novembro de 1807, chegando a Salvador em 22 de janeiro de 1808.

Assim que aportou no Brasil, D. João assinou um decreto abrindo os portos da colônia portuguesa às nações amigas, cumprindo o acordo feito com os ingleses. Essa medida extinguiu o chamado pacto colonial, isto é, a exclusividade de comércio da colônia com a metrópole.

6.       Reconhecer as mudanças políticas, econômicas e culturais ocorridas no Rio de Janeiro, em decorrência da chegada da Corte portuguesa:

Políticas: na política interna, o governo de D. João revogou decretos que proibiam a instalação de manufaturas na colônia e a assinatura de dois tratados com a Inglaterra: o de Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação.

Criaram-se o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, as escolas da Marinha, Médico-Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro.

Na política externa, D. João implementou uma política expansionista, ordenou a invasão da Guiana Francesa e determinou a ocupação da Banda Oriental do Uruguai, incorporando-a, mais tarde, ao Brasil, como o nome de Província Cisplatina.

Econômicas: novos bairros foram criados para abrigar o aumento da população. A Rua do Ouvidor, no centro, ganhou ares de cidade europeia, com o surgimento de elegantes cabeleireiros, costureiras francesas, lojas de roupas, joalherias, chapelarias, tabacarias etc.

Culturais: a cultura foi bastante estimulada com a criação do Arquivo Central, que reunia mapas e cartas geográficas do Brasil e projetos de obras públicas. D. João criou a Imprensa Régia e, em setembro, surgiu a Gazeta do Rio de Janeiro. Logo vieram livros didáticos, técnicos e de poesia. Foram inaugurados um Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e a Biblioteca Real, a atual Biblioteca Nacional.

7.       Constatar os motivos de retorno de D. João a Portugal, deixando D. Pedro como regente:

Portugal, desde a transferência da família real para o Brasil, estava sendo governado por um Conselho Inglês que prestava contas a D. João. O descontentamento começou a crescer no país. A perda do monopólio do comércio brasileiro e de diversos privilégios portugueses foi desastrosa para a economia portuguesa. O comércio com as colônias da Ásia e da África passou a ser feito diretamente com o governo português, sediado no Rio de Janeiro.

Em 1820, iniciou-se em Portugal, um processo revolucionário que apresentou duas exigências básicas: o retorno imediato de D. João VI para a Europa e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

8.       Identificar a independência do Brasil como um projeto da elite brasileira desde o Dia do Fico e do ano de 1823:

p. 200

Do outro lado do Oceano Atlântico, as Cortes portuguesas continuavam exigindo o retorno do príncipe regente à Portugal. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado com centenas de assinatura (a Petição do Fico), pelo qual os brasileiros pediam ao regente que ficasse no país, e ele declarou que ficaria.

A separação de Portugal estava cada dia mais próxima. Em 7 de setembro de 1822, às margens do Riacho Ipiranga, em SP, D. Pedro oficializou a independência do Brasil.